26 abril 2009

Não tem nada no caminho de um sonhador que impeça as manifestações, a não ser o próprio sonhador (e os pensamentos limitadores).



O universo é abundante e diverso.
Tem de tudo - e muito de tudo - para todos.

Sonhos são os temperos da vida. Eles são destinados a sair do mundo das idéias e serem concretizados.

Sonhar, planejar e agir. Caso contrário, é ficar na fantasia.

Nessa linha de estratégias para a vida e manifestações, tem a escritora Marcia Wieder. Ela publicou, entre outros, livros como “Make Your Dreams Come True” (Faça o seus sonhos se tornar realidade) e “Doing Less and Having More” (Fazendo Menos e Tendo Mais). (Não encontrei publicação em Português)

O conceito de “fazer menos e ter mais” parece perfeitamente viável de acordo o livro. Resumindo exageradamente, a idéia é deixar de fazer, fazer menos ou conseguir ajuda para aquelas atividades que a pessoa não gosta, não quer ou não tem que fazer. Desta forma, pode-se priorizar e ter mais tempo para o que realmente é importante ou dá mais prazer para cada um.
O livro apresenta idéias e estratégias de como fazer isso.
Quem puder ler (em Inglês) , vale a pena.
(http://www.amazon.com/Doing-Less-Having-More-Want/dp/0688158242)

Nesta semana, a escritora Márcia Wieder fez uma conferência telefônica para divulgação do seu trabalho e falou sobre os “10 passos para fazer os sonhos se tornarem realidade”.
Os 10 passos vou publicar num outro momento, mas deixo aqui algumas idéias fundamentais.

De onde vem os sonhos?
De qualquer lugar. Eles são inventados. E podem ser qualquer coisa.
Nada é muito grande ou pequeno demais. Pode ser um trabalho mais divertido e que pague bem, mais tempo pra se cuidar, mais tempo com os filhos, salvar as baleias, acabar com a fome no Brasil, morar na praia, etc.
E não precisa ser um sonho do tipo “salve o planeta”. Pode ser algo simples que dê mais alegria no dia a dia.
Parte da nossa natureza fundamental é ser alegre (Desculpem-me aqueles que gostam de sofrer e vivem contra a própria natureza.)

Os sonhos são inventados, mas é melhor se eles estiverem alinhados com um “propósito maior”, a “expressão pessoal”, um “chamado da voz interna” – ou qualquer nome que queira dar a isso.

“Agir sem ter propósito, faz com que muitas pessoas escalem até o topo da montanha só pra descobrir que era a montanha errada.” (Márcia Wieder)

Você está escalando a montanha certa?

De acordo com Márcia Wieder, são 3 principais guias para realização dos seus sonhos:
* Clareza – ter clareza sobre quais são os seus sonhos.
* Acreditar – Acredite neles.
* Agir - Agir para para realizar seus sonhos.

Clareza: saber quais são os sonhos. Escrever e falar sobre eles.
ESCREVER OS SONHOS NO PAPEL. Contar para outras pessoas. Tirar eles da cabeça.
De acordo com a escritora, a maioria das pessoas não falam para os outros sobre os próprios sonhos não porque têm medo de que façam piadas a respeito, mas porque sabem que os outros vão esperar que alguma atitude seja tomada.
A maioria das pessoas não falam sobre seus desejos para não criarem compromisso com eles!
E acabam guardando tanto tempo para si até que se esquecem.
Você se lembra dos seus sonhos? Tem eles por escrito? Quem mais sabe sobre eles?

Acreditar
Acredite no seu sonho mesmo que todas as evidências não mostrem que é uma boa idéia.
Quem é a mídia, o mercado financeiro, a igreja ou as outras pessoas para dizerem o que é certo ou errado, bom ou ruim, se vai dar certo ou não?
Isso vale para sua mãe, pai, filho, qualquer parente, “melhor amigo(a)”, pastor, padre e etc que tente diminuir a possibilidade de um sonho.
Quem escreve a sua história? Você ou eles?

Agir
Demonstre na prática que você acredita nos seus sonhos.
Escreva no papel. Faça um plano, uma listas daquilo que pode ser feito para caminhar na direção dos objetivos: pesquisar na internet, buscar uma escola, entrar para um grupo on-line, buscar cursos, ler livros, contatar pessoas, buscar ajuda, etc.
Pelo menos um passo por dia. (Nem que seja a visualização do objetivo).
Passos de tartaruga podem levar muito longe. (Mais longe do que passo nenhum).
Consistência e persistência.
Qual é o passo que você vai dar hoje? E amanhã? E depois?


Por qual sonho você acorda todos os dias?

Iria Sebastião
Uma sonhadora que quer realizar e inspirar outros sonhadores e realizadores.

16 abril 2009

Expresse-se. Mostre o seu melhor.


Tem uma expressão que diz que “O lugar mais rico da Terra é o cemitério!”.

É o lugar mais rico porque no cemitério estão todos os talentos que não se expressaram. Sonhos e projetos que não se realizaram.

Nas covas estão enterrados projetos que poderiam mudar o mundo, a cura de doenças, o fim da fome, empresas que criariam milhares de empregos; filmes, livros, poesias, músicas e artes que emocionariam gerações.

E por que tanta gente guarda seu talento para o túmulo?

Eu diria que por medo. Medo de tentar algo novo.
Medo de ser diferente, de arriscar, de errar, aprender, de tentar de novo.
Medo de se expressar diferente da maioria.
Medo de não obedecer seus pais, professores, chefes, padre, pastor, igreja ...
Medo de ter responsabildiade pelos pensamentos, pela própria vida e pelas próprias escolhas.
E, como disse Nelson Mandela, medo de descobrir que somos capazes de brilhar muito além da imaginação.

Imagine-se chegando lá no paraíso e analisando o saldo geral desta vida.
São Pedro entrega a lista de talentos e potencialidades que o Criador lhe deu e pede pra você escrever como você usou esses talentos.
Como seria essa lista? Como seriam as suas respostas?

Com aquela lista na mão, você se dá conta que se tivesse dado os passos necessários, com paciência, , persistência e consistência você teria sido um grande escritor, pintor, professor, médico, empresário, cientista, chef, engenheiro, agricultor, nutricionista...

Que se você tivesse ouvido aquela voz interna você teria revolucionado a arte, melhorado o sistema de educação, melhorado a vida de comunidades inteiras, salvo a vida de milhões, feito muitas pessoas mais felizes, teria tornado outras vidas melhores, mais bonitas, mais saudáveis ...o mundo teria sido um pouco melhor porque você deu o seu melhor.

Gosto desta parte do Discurso de Posse de Nelson Madela:

“Nosso maior medo não é sermos inadequados. Nosso maior medo é sermos poderosos, além do que podemos imaginar.
É a nossa luz, não nossa escuridão, que mais nos assusta.
Nós nos perguntamos: “Quem sou eu para ser brilhante, lindo, talentoso, fabuloso?”.
Na verdade, quem é você para não ser?
Você é um filho de Deus.
Você, agindo pequeno, não ajuda o mundo.
Não há nenhuma bondade em você se diminuir para que os outros não se sintam inseguros ao seu redor.
Todos nós fomos feitos para brilhar, como as crianças brilham.
Nós nascemos para manifestar a glória de Deus dentro de nós.
Isso não ocorre somente em alguns de nós; mas em todos.
Enquanto permitimos que nossa luz brilhe, nós, inconscientemente, damos permissão a outros para fazerem o mesmo.
Na medida que nos libertamos do nosso próprio medo, nossa presença automaticamente libertará outros.”
(Marianne Williamson, autora do livro "A Return to Love")

Forte, não?

E você tem medo de ser grande?

Os seus talentos serão enterrados no cemitério?

Por qual sonho você acorda todos os dias?

Como você vai deixar o mundo melhor?

04 abril 2009

Voa borboleta, voa - Uma metáfora sobre as transformações da vida

Baseado na palestra de Martha Beck* (escritora de best sellers e “life coach”).

Metamorfose.
Todos nós ao longo da nossa existência passamos por metamorfoses.

Metamorfoses são as grandes transformações que acontecem nas diversas áreas da vida.
No corpo físico, por exemplo, as mudanças da adolescência e da velhice.
No campo social, mudanças de emprego, cidade, casamento, separação.
No campo psicológico inclui os processos internos das mudanças acima e muitas outras mais como a busca do “quem sou eu”.

Na palestra, Martha comparou esses processos da vida com o nascimento da borboleta.

Imagine que a pequena lagarta passeia pelo jardim.  Na sua perspectiva e dentro de tudo que ela conhece sobre o mundo sabe que ela é uma lagarta. 
Sabe que está aprendendo muitas coisas na vida, e que vai crescer e ser uma ... lagarta GRANDE.
Mesmo que os amigos digam que  ela tem potencial ser uma bela borboleta, ela diz: Eu? Não! Imagina, eu não conseguiria. É demais pra mim.

Ela segue a vida monótona de lagarta. Está suficientemente contente como a vida que tem.
Mas, um certo dia ela PRECISA “dar um tempo”. (Na verdade, ela está em crise. Está de saco cheio de tudo: trabalho que não gosta, um monte de 
coisas pra arrumar, contas pra pagar, tráfego, parente reclamando, etc. Acha que essa vida está chata demais e precisa de algo além disso).
Ela tem uma idéia genial e faz o seu casulo pra “ficar na dela” por um tempo (Faz um retiro, tira férias sozinha, faz meditação, toma um final de semana 
pra organizar as idéias).

E, nesse tempo, ela se dá conta que a vida que ela leva não é a que gostaria mais de levar. Mas não tem a menor idéia do que fazer ou para onde ir. Mas o 
do jeito que está, não dá mais!
Ali no seu casulo, ela começa a sentir um certo vazio porque o que ela acha que era certo e bom, não serve mais. E não sabe o que fazer disso.
Todo aquele universo que a lagarta conhecia e o futuro que ela imaginava (de ser uma lagarta grande) se desintegra. Tudo o que ela sabia e queria não faz 
mais sentido. Seu entendimento de mundo se derrete.
Literalmente. (No caso da lagarta, ela vira uma gosma mesmo.)

Assim acontece conosco.
Quer dizer, nós não nos tornamos uma gosma, mas certos entendimentos do nosso mundo se deterioram.
São aqueles momentos da vida quando temos coragem de questionar se o caminho que estamos seguindo é o que queremos. E, se percebemos que o não é esse o 
caminho, ficamos naquele buraco negro: o que fazer agora?

Para as verdadeiras grandes transformações é preciso deixar pra trás o que a gente não precisa mais. Velhos hábitos, velhos medos, relacionamentos que 
não funcionam, empregos, coisas velhas e outros.
Esse desapego não é fácil. E pode ser  dolorido. (Não que precise ser tão dolorido, mas tem gente que gosta mais de drama que outros). Há pessoas que 
são capazes de encarar com mais naturalidade.

Esse processo de deixar pra trás certas coisas é fundamental.
Como – ou por que - colocar uma decoração nova, linda e reluzente numa sala velha, cheia de tralha e coberta de pó?

Esse processo de dissolução, pode ser duro porque é o momento de desistir do que conhecemos. Mesmo que essas coisas, hábitos e medos não sejam mais 
necessários, é o mundo que conhecemos. Deixando isso ir embora, o que sobra?
O desconhecido.
E o desconhecido, muitas vezes, assusta.

É importante lembrar, que nos momentos mais difíceis de confusão da vida é quando alguma coisa nova e muito melhor pode emergir. Algo que ainda não dá 
pra imaginar.

A natureza da lagarta (e a nossa própria) tem a sua voz.
Aquela voz que sabe porque você está nessa vida. Que sabe realmente o que lhe faz feliz. Não é uma voz que grita e põe o dedo na cara dizendo o que 
você tem que fazer.
É uma voz que sussurra. É uma voz que sempre está lá. Falando baixinho, suave; mas, sempre lá.

Sem o stress diário, e com o mundo que conhecia desintegrado, a pequena gosma de lagarta-borboleta começa a ouvir o seu verdadeiro “chamado”, o seu propósito na vida.

A lagarta não tinha idéia do que ia ser dela. Ela está com o fluxo. Fica sozinha. Faz o casulo. Derrete. E, no seu tempo, ela vai tomando a forma que ela, de fato, é predestinada a ter: a de borboleta.

Isso não acontece de uma hora para outra. É um processo que tem o tempo certo. Mesmo depois que a gosma toma a forma de borboleta, ela ainda não está pronta para lançar vôo, ela precisa de um tempo para crescer.

Quando ela cresce o suficiente, pra encarar o mundo lá fora é hora de ficar forte. É a luta pra sair do casulo. Isso leva tempo e certamente é desgastante.
E esse processo de crescer e romper o casulo é fundamental para que ela tenha as qualidades e a força necessária para voar. Se alguém resolve “ajudar” abrindo o casulo para que ela saia com facilidade, ela possivelmente não vai voar como poderia, pode ficar deficiente ou até mesmo morrer.
Na nossa vida esse é o processo de desenvolvimento e maturação de uma nova idéia, projeto, estilo de vida, trabalho. É depois que ouvimos a voz interior e temos coragem de segui-la. Precisamos tomar as atitudes necessárias, estudar, trabalhar na área, contatar as pessoas certas, se desenvolver. E no meio disso tudo, passamos por dificuldades. Essas que são exatamente as lições que precisamos para ser mais fortes pra poder voar mais alto e com mais beleza.
Se nesses momentos de dificuldades, ficarmos reclamando, ao invés de fazer auto análises necessária para aprender com os obstáculos e erros, vai levar muito mais tempo para voar.

Assim como a lagarta se transforma em algo muito além do que ela é capaz de imaginar, podemos ter o nossa metamorfose e nos tornar algo além da nossa imaginação e voar por jardins novos e inimagináveis.
Mas como somos humanos e temos mais escolhas, podemos optar por crescer e apenas ser uma lagarta grande e olhar o mesmo jardim a vida toda.

Ok, ok. Você já fez uma grande mudança na sua vida. Mas você vai ficar só nesse jardim que já se tornou velho? Prometo que tem muito mais por aí!

Metamorfose não é exatamente um processo fácil.
É também uma escolha.

Você prefere ser uma lagarta grande ou uma magnífica borboleta voando por novos jardins desconhecidos?

Sabe aquela voz que sussurra aí dentro?
Vai escutá-la.

Viva a vida em direção aos seus sonhos!

Iria Sebastião
Uma sonhadora que quer realizar e inspirar outros sonhadores e realizadores.
Para ver a página no grupo on line: 
http://groups.google.com/group/porqualsonho/web/voa-borboleta-voa
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* Sobre a palestrante:
Martha Beck, autora dos livros “Finding your North Star” e “Steering by 
Starlight”. A tradução acredito que seria algo como “Encontrando sua Estrela 
Norte” e “Dirigido pela luz da (sua) estrela”. Esses são dois dos meus 
favoritos livros em termos de encontrar “o seu caminho e propósito na vida”.
A escritora entre outras coisas, seguiu carreira científica por muitos anos. 
Formada em Harvard e muito bem qualificada em sua área até que coisas 
acontecerem e ela descobriu que estava no caminho errado.
Entre outros eventos, ela desenvolveu doenças crônicas incuráveis e quando 
grávida, seu bebê foi diagnosticado com Síndrome de Down.
Essas “crises” a obrigaram pensar sobre a vida que levava.  Mudou 
completamente seu estilo de viver. Escutou o que ela chama de “estrela 
norte”. Mudou uma carreira certa por algo que não sabia. Ouviu a voz do 
coração e hoje é feliz, bem sucedida e não tem nenhum sintoma das doenças 
crônicas e fatais das quais ela foi diagnosticada. Ela encara a situação 
especial do filho como um “presente” que ensinou ela a ver o mundo de um 
jeito melhor. Tudo isso ela atribui a coragem de ouvir a si própria e seguir 
o caminho que ela (no fundo do coração) sabia que era certo

02 abril 2009

Longe de casa ...há bem mais de uma semana



Saudade.
4 anos de “Esteites”!
4 anos sem ver família, crianças crescendo, sem ver os “velhos” amigos, perdendo formatura e casamento de irmão (esses doeram fundo), perdendo outros casamentos, formaturas, chás de bebê, os bebês nascendo ...

Quatro anos sem aquela boa cerveja com os amigos filosofando no boteco ao som de uma boa MPB.
Até nem bebo mais!
Descobri que o sabor não era da cerveja, mas da boa companhia dos amigos com a boa música na alegria dos lugares que freqüentava. Coisas de casa.
Saudade.

Mas apesar de certos buracos criados pela falta de algumas coisas; outros buracos foram preenchidos. Matei - uma parte - da vontade de conquistar um mundo desconhecido. Desbravei um novo país (ainda quero desbravar outros), uma nova cultura, um novo idioma. Passei por novas aventuras e experiências que não teriam sido se eu tivesse ficado em “casa”.

Vale a pena?
Ah! Pra mim, está valendo sim.
Apesar de sentir pelas coisas que perdi nesse tempo, agradeço muito pelas coisas que ganhei. A experiência de ter deixado um mundo conhecido e recomeçado tudo do zero foi insubstituível.
Quem viveu isso que o diga!

Nesses 4 anos de América (do Norte) muita água passou debaixo dessa minha ponte.
Pra ter uma pequena idéia, mudei de casa/apto 06 vezes! Isso, somente no primeiro período de 2 anos e meio! Agora estou mais sossegada morando há um ano e meio no mesmo lugar.

Moro em Mountain View, no famoso vale do Silício, na terra do Google e do Yahoo. Vizinho da Apple. Ser nerd não é uma ofensa é um requisito!

Nesse tempo todo aqui, vi, fiz e aprendi muitas coisas.
E se nada mais valesse a pena, ter conhecido o amor da minha vida, já teria valido a viagem.
Se isso não bastasse, aprendi a falar inglês e espanhol fluentemente. Aprendi que idiomas se aprende falando, sem medo de errar. Aprendi que ter sotaque não é falar errado, é ter charme. “É ser uma cadeira vermelha numa sala toda branca com cadeiras brancas” (palavras de um americano depois de eu me “desculpar” pelo sotaque).
Fiz novos amigos de várias nacionalidades, criei uma nova família. Conheci novos lugares. Aprendi a ler mapas (pra entregar pizza). Perdi o medo de crianças e descobri que elas me adoram. Descobri que americanos não são pessoas tão frias como dizem. Aprendi (com os americanos) que objetividade e clareza podem tornar a vida mais fácil do que ficar tentando ser legal pra não desagradar o outro. Aprendi a administrar melhor o meu dinheiro. Aprendi a cumprimentar as pessoas na rua, mesmo que seja desconhecido. Aprendi a andar de skate e snowboard. Descobri que a água do Pacífico é muito fria mesmo (de geladeira). Voltei a ser criança na Disney. Aprendi a gostar de comida mexicana. E muitas outras coisas mais.

E sobretudo, aprendi que mesmo de longe e sem contato freqüente, a gente mantém o carinho e o amor por aquelas pessoas são importantes.
Aprendi que um email de um amigo, mesmo curtinho, contando como ele está preenche um pouquinho o buraco da saudade.
Aprendi que aqueles que te amam, ficam felizes por você estar feliz - mesmo que tão distante.
E aprendi que você fica mais feliz ainda por isso. Obrigada.
E de longe, e talvez por estar longe, eu aprendi a dizer “te amo” pra aqueles que eu amo.
E descobri que eu amo mais pessoas do que eu pensava. E que é bom demais amar e ser amada, mesmo que de longe.

Obrigada